COMO TREINAR A MENTE PARA CORRER MELHOR.

Muitos atletas comentam, após o término de uma corrida, que não conseguiram aplicar toda a sua capacidade ou “não estavam em um bom dia” ou, ainda, que simplesmente “quebraram”. Pois saiba que a solução pode estar muito mais próxima do que parece.

 

Por mais (bem) preparado fisicamente que você esteja para alguma prova, se não fizer nenhum preparo emocional que complete suas competências (o tal treinar a mente), corre o risco de ver todo o seu trabalho ir por água abaixo. Isso se confirma em várias pesquisas que comprovam que, em uma situação de equilíbrio físico e estresse, o atleta mais preparado mentalmente sairá vitorioso.

 

Hoje, várias linhas de preparação mental são estudadas com atletas e já se sabe que existem pessoas com maior facilidade em desenvolver habilidade para concentração e foco no seu objetivo. Porém, o treinamento mental pode ajudar cada vez mais seu cérebro a responder com maior desenvoltura e rapidez quando estimulado continuamente. Mas o que você pode fazer para treinar a mente para sua próxima corrida?

 

A primeira ação – e que ajudaria não somente no seu preparo com o esporte, mas também o seu dia de trabalho e relações sociais – é guardar de 5 a 10 minutos por dia para uma sessão de meditação. Todos os dias se descobrem novos benefícios da prática, inclusive em tratamentos de doenças e preparos de militares.

 

Outra ação bacana e mais específica é a “visualização” do objetivo: exercício de realmente visualizar a sua prova antes mesmo dela acontecer. Estar em um local tranquilo, em uma posição adequada e aberto a observar todos os detalhes da prova, como temperatura e sons, ajuda muito a trazer realidade à sessão. Colocar todo o seu aprendizado dos treinos e terminar com um final feliz é a chave para o sucesso real de sua prova!

 

Cada vez mais, os estudos comprovam que o nosso emocional direciona nossas ações. Pensar em vencer é o primeiro passo para a vitória!
Vem comigo!

 

(fonte: www.runnersworld.com.br)

Algo diferente para começar o ano.

Virada de ano, época de reavaliar o passado e planejar o futuro. Mas também época de simplesmente descansar, sair da rotina, dar um pouco de espaço ao ócio e vivenciar coisas que o dia a dia não permite.

 

Pois bem, proponho que você corra descalço algum dia desses. Não vou polemizar de maneira nenhuma, não vou dizer que correr descalço é bom ou ruim. Vou apenas sugerir que experimente algo diferente.

 

O pé é uma estrutura rica em receptores sensoriais. Quando calçamos o tênis, o que esse punhado de receptores sensoriais faz é simplesmente avisar o sistema nervoso que o pé está quentinho, talvez úmido e pisando no macio. Como é algo que não varia, estes receptores simplesmente param de ficar avisando e descansam, fenômeno que chamamos de adaptação dos receptores. Portanto, nos treinos de corrida com pés calçados, o cérebro recebe pouca informação do que está acontecendo nos pés.

 

Corra um pouco descalço. Sinta a temperatura do chão, trechos quentes, trechos frios. Terrenos mais ásperos e mais lisos. Sinta o seco e o molhado, sinta as mínimas variações do relevo do chão. Perceba seu pé trabalhando para se adaptar a cada nuance destas. Só perceba, deixe rolar. Não tente controlar qual parte do pé tocará primeiro, qual tocará por último, deixe seu corpo controlar isso.

 

Ainda sem entrar em polêmicas. Sabe qual a função primária de um calçado? Proteger a sola dos seus pés, especialmente a pele. Não é amortecer, não é corrigir pisada. Pois sabendo disso, o óbvio é que correndo descalço você está colocando em maior risco a sola do seu pé, especialmente a pele. Portanto, o bom-senso diz: fique alerta a cacos de vidro, objetos pontudos, pedras afiadas, solo muito quente.

 

Sabe qual lesão você estará mais sujeito correndo descalço? Bolhas nos pés. Apenas fique atento para que isso não aconteça. Aprenda a usar a informação sensorial dos pés para saber o que está acontecendo lá embaixo e evitar que chegue no ponto de dar bolhas. No mais, curta o prazer de uma corridinha sem nenhum compromisso.

 

Meus votos para 2017, um ano cheio de corridas perfeitas. Cresce!

 

(fonte: www.runnersworld.com.br)

Como começar no Triathlon.

É muito comum entre os corredores a busca por novos desafios. Depois de completar maiores distâncias e/ou ter melhores tempos, o atleta pode procurar obstáculos maiores. E o triathlon aparece como uma opção cada vez mais popular, fenômeno comprovado pelo aumento no número de provas da modalidade. Mas como começar no triathlon?

 

Para o treinador Rogério Carvalho, diretor-técnico da Endurance Sports Coaching, quanto maior a experiência na corrida, mais fácil tende a ser a adaptação ao triathlon. “Quanto maior for a experiência na corrida, maior será o lastro de condicionamento físico e a consciência corporal, além de ele ter um bom entendimento de como treinar.”

 

Antes de começar o treinamento no triathlon, o corredor terá que passar por uma avaliação para traçar um perfil baseado no seu histórico esportivo e identificar quais são seus pontos fracos e fortes, além do histórico de lesões. Ele também será avaliado nas outras duas modalidades do triathlon (natação e ciclismo) para saber o que deve ser melhorado.

 

“De um modo geral, deve-se distribuir os treinos ao longo da semana com o intuito de manter o desempenho na corrida e, ao mesmo tempo, desenvolver aspectos técnicos e de condicionamento no ciclismo e na natação”, explica Rogério Carvalho.

 

Com o natural aumento na carga de treinamento, algumas dificuldades devem surgir. Por isso, um bom planejamento é essencial, avisa Rodrigo Lobo, treinador da Lobo Assessoria Esportiva.

 

“A fadiga acontece pela necessidade de aumentar o número de treinos, por isso é fundamental um bom planejamento, ter equilíbrio e não ultrapassar etapas evolutivas”, afirma Lobo, lembrando ainda que o investimento financeiro também será maior devido à estrutura de treinos e equipamentos necessários para o triathlon.

 

Outra boa dica para o iniciante é começar a competir em distâncias curtas, como as de Short Distance (750m de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida). “É a distância ideal para que sejam treinados os conceitos de transição entre as modalidades e o estabelecimento de novas metas, sejam de distâncias ou de performance”, justifica Rodrigo Lobo.

 

Bom treino.

 
(fonte: ativo.com)

Treino Aeróbico e Anaeróbico.

Aeróbico e Anaeróbico duas palavras constantes no dia-a-dia de quem treina. Entender a função e a diferença entre os dois tipos de exercícios é importante e mudará sua forma de ver seu treino e o esporte que pratica. Saber em qual sistema metabólico você está em cada momento fará diferença no seu rendimento e na evolução do seu treino.

 

Quase todos esportes podem ser treinados de forma aeróbica e anaeróbica, vai depender da intensidade, que varia de acordo com a carga, velocidade de execução e grupos musculares envolvidos.

 

Treino anaeróbico
Nesse processo metabólico o corpo produz energia sem usar o oxigênio. O anaeróbio tem duas fases, alático e lático.

 

Nesse sistema o corpo fornece cerca de 10 segundos de energia. Dentro de nossos músculos temos uma “moeda energética” conhecida como ATP (Adenosina Tri Fosfato) que produz energia rápida para o músculo, que não dura mais de 3 a 4 segundos, então entra a CP (Creatina Fosfato) que ressintetiza a ATP dando mais energia para o músculo.

 

Quando você usará o anaeróbio alático? Na musculação, em provas de 100m, saltos, cortadas do vôlei, movimentos de soco e chute em uma luta, ou seja, movimentos rápidos que não duram mais do que 10 segundos. Se você der vários saltos seguidos, por exemplo, você sai do anaeróbio alático e passa para o anaeróbio lático.

 

Dessa forma o corpo gera energia por cerca de 2 minutos, porém nesse sistema temos como resíduo produção de ácido lático, esse ácido gera aquela queimação no músculo durante uma atividade intensa.

 

Quando você usará o sistema anaeróbio lático? Durante movimentos intenso maiores de que 10 segundos, no sprint com a bike ou provas rápidas de natação (50m por exemplo). É essencial que todos os esportes tenham treinos para o sistema anaeróbio pois aumenta a resistência ao ácido lático, prolongando o tempo de execução. Lembre-se de que o mais importante é que o exercício seja executado em alta intensidade. Se estiver em nível moderado de intensidade você estará usando o sistema aeróbio.

 

Treino Aeróbico
O sistema aeróbico usa o oxigênio e nutrientes como glicose, gordura e carboidrato para produzir energia para o músculo.

 

Para criar o ATP o sistema aeróbico não é tão rápido como os outros, porém produz energia por muito mais tempo.

 

Quando vai usar o sistema aeróbio? Fica fácil dizer que é em atividades de resistência como corridas, pedaladas e esportes de longa duração como o futebol e o basquete. Essa é uma das explicações do porquê a atividade aeróbica é boa para queimar gordura.

 

Imagine agora uma partida de futebol, você irá correr o pelo campo (aeróbio), de repente você precisa dar um “tiro” para pegar a bola (anaeróbio lático), pegou a bola parou, driblou e deu chute forte (anaeróbio alático). Viu que na mesma partida podemos ter os 3 sistemas atuando? Em alguns momentos um pode predominar sobre o outro e isso acontece quase em todos os esportes.

 

Agora você já sabe porque é preciso treinar os dois sistemas, aeróbico e anaeróbico, e como estimulá-los.

Bom Treino

 

 

 

(fonte: horadotreino.com.br/)

QUAL O MELHOR TREINO PARA PERDER GORDURA?

O exercício físico é um bom aliado na perda de gordura corporal e, consequentemente, na perda de peso. Além do gasto energético durante a atividade, o exercício tem o potencial de aumentar nosso metabolismo, acelerando o gasto energético também em repouso. Mas qual forma de exercício é mais efetiva: o aeróbio ou o anaeróbio?

 

A queima de gordura para a produção de energia depende de vários fatores, como a duração e a intensidade da atividade. Conceitualmente, o exercício aeróbio é aquele que utiliza o oxigênio para produzir a energia gasta durante o esforço. Sua intensidade é de leve a moderada. Já o anaeróbio usa outras fontes de energia e é mais intenso. Os lipídios (moléculas de gordura) são os principais combustíveis para as contrações musculares em exercícios de intensidade leve a moderada e durante os de longa duração. Será, portanto, fundamentalmente no exercício aeróbio que a gordura será mais utilizada.

 

A contribuição de lipídios como substrato energético será máxima ao atingirmos cerca de 60% a 65% do nosso VO2 máximo. Acima dessa intensidade, a oxidação de lipídios diminui progressivamente, enquanto a energia é cada vez mais produzida por carboidratos.

 

Mas, embora pareça lógico que atletas devam aumentar o volume de atividades com intensidade baixa e moderada para maximizar a oxidação de gorduras, essa pode não ser a tática mais eficiente para a perda de gordura em indivíduos já em forma. A proporção de gordura utilizada é maior em intensidades menores, mas atletas bem treinados ainda oxidam proporções substanciais de gordura também em altas intensidades.

 

Isso porque os exercícios intensos têm uma capacidade de elevar o nosso metabolismo no período subsequente ao treinamento, por causa do aumento de consumo de oxigênio – um mecanismo conhecido como EPOC (Exercise Post Oxygen Consumption). No período pós-treino, quando o organismo prioriza a ressíntese do glicogênio muscular utilizado no exercício, a elevação do metabolismo favorece a utilização da gordura. Atividades intensas tendem a ter EPOCs bem maiores que as leves e moderadas.

 

O treino de musculação contribui de forma efetiva nesse processo. Ao aumentarmos nossa massa magra, elevamos também nossa taxa metabólica basal, o que, além de equilibrar nossa composição corporal, favorece a perda de peso.

 

Recentemente, pesquisadores têm dado enfoque à utilização do treino HIIT (High Intensity Interval Training, ou Treino Intervalado de Alta Intensidade) como grande aliado na perda de gordura. O plano intercala intervalos de alta e baixa intensidades, alcançando benefícios tanto do exercício aeróbio quanto do anaeróbio. E o melhor: o tempo de duração total do treino é quase sempre curto, o que transforma o HIIT em um grande aliado também das nossas agendas apertadas.

 

(fonte: runnersworld.com.br)