5 Dicas para começar a correr em grupo

1. Sem pressa

Ao começar é preciso ter calma e entender que nem sempre você precisa acompanhar o grupo. Cada atleta tem um estilo de vida e um corpo diferente.

2. Observe seu corpo

Nem sempre temos respostas rápidas como a do colega que corre ao nosso lado. A motivação em grupo é bacana, mas é fundamental respeitar o seu limite individual e entender que comparações não levam a nada.

3. Espírito esportivo

Não existe essa de competir no treino, mas sim de buscar referência em outros atletas para se manter constantemente motivado.

4. Acompanhamento profissional

O trabalho profissional e de acompanhamento é fundamental para a segurança das atletas, especialmente quem vê na corrida uma forma de emagrecer.

5. Cuide da cabeça

O acompanhamento profissional é importante, mas cuidar da cabeça tem que ser algo que precisa andar lado a lado com os cuidados físicos.

Além dessas dicas, lembre-se de deixar os problemas de lado na hora dos treinos e ser pontual, não é justo fazer os outros ficarem esperando, assim você sempre terá companhia na hora da corrida!

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Em outubro a salamandra ficou rosa

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Eliud Kipchoge vence a Maratona Olímpica.

Com a disputa da maratona masculina, na manhã de domingo, 21, terminou o torneio de Atletismo dos Jogos da XXXI Olimpíada da Era Moderna, disputados no Rio de Janeiro. Quênia e Etiópia fizeram a dobradinha na prova, uma das mais nobres do programa olímpico. A medalha de ouro foi para o queniano Eliud Kipchoge, qie marcou 2:08:44, seguido do etíope Feyisa Lilesa, medalha de prata, com 2:09:54. Completou o pódio o norte-americano Galen Rupp, que fez os 42,195 m em 2:10:05 (recorde pessoal).

 

No total, 155 atletas largaram, às 9h30, no Sambódromo (onde também foi a chegada), sob garoa e com temperatura agradável. Quinze atletas deixaram a disputa durante o percurso e 140 concluíram a prova, entre eles os três representantes do Brasil. O melhor resultado dos brasileiros foi o de Paulo Roberto de Almeida Paula, 15º com 2:13:56 (seu melhor tempo no ano).

 

“Foi emocionante correr com o apoio de tanta gente”, disse Paulo Roberto, que foi o oitavo em Londres, nos Jogos de 2012, e sétimo no Mundial de Moscou, em 2013. “Fiz uma boa prova, mas tinha corredores fortes na frente e a temperatura amena facilitou a performance de todos”, falou o atleta. Paulo Roberto completou: “Já estou com a cabeça nos Jogos de Tóquio (em 2020), quando estarei com 41 anos e, espero, qualificado para competir novamente numa Olimpíada.”

 

Marilson dos Santos, quinto colocado nos Jogos de Londres 2012, desta vez ficou no 59º lugar, com o tempo de 2:19:09. “Acho que resultado foi o lógico, não estava bem e só não parei em respeito ao público, que foi torcer por nós, e porque estamos numa Olimpíada no Brasil”, explicou Marilson. Ele anunciou que a maratona dos Jogos do Rio foi sua última competição. “Aqui termino minha carreira no alto rendimento”, falou.

 

Na 78ª posição ficou Solonei Rocha, que marcou 2:22:05. “Fiz uma preparação muito boa, a CBAt, o COB, meu clube (Orcampi Unimed), me apoiaram, mas hoje, aqui, acho que meu corpo não respondeu, não fiz a performance que esperava”, disse Solonei.

 

Fonte: http://www.runningnews.com.br/

(Foto: Alex Ferro/Rio 2016)

3 lições que lhe ajudarão a competir melhor em longa distância.

Assistimos na prova masculina de Triathlon no Rio, uma dominante performance dos irmãos Brownlee, que conseguiram defender suas medalhas de ouro e prata em um dia que foi quase um replay do evento teste no Rio em 2015.
Neste artigo, listo algumas partes críticas da prova que foram analisadas para que o triatleta amador consiga aprender algumas lições com os profissionais afim de melhorar sua performance nos eventos em que pretenda participar.

 

1) Foi somente mais um Triathlon qualquer

Diferente da maioria dos triatletas amadores que não acompanham as provas do circuito mundial (ITU), onde o vácuo é liberado, os 55 atletas que participaram das Olimpíadas no Rio competem diversas vezes por ano no circuito mundial. Para conseguirem a classificação para a prova no Rio, um requisito é estar entre os melhores do mundo, portanto não tem um atleta sequer na prova do Rio que não participou de dezenas de provas do circuito mundial da ITU nos últimos 4 anos.

 

É importante frisar que os atletas se conhecem bem em termos de estratégia de prova e também que existem apenas algumas limitadas possibilidades de provas com um percurso como o do Rio, uma prova sem o uso de wetsuit e com um percurso técnico. Isso é convidativo para que um pequeno grupo de fortes nadadores trabalhem juntos no ciclismo e consigam abrir uma vantagem para o pelotão perseguidor, e foi exatamente o que aconteceu na prova masculina.

 

No evento teste de 2015, 8 triatletas entraram na segunda transição com uma vantagem de 1min40seg para o grupo perseguidor. Já nas Olimpíadas, foram 9 atletas com 1´30”. Vários atletas estavam no grupo líder em ambas provas. Com essa vantagem para o grupo perseguidor, era claro que o vencedor viria do grupo da frente, apenas com uma pequena possibilidade de que o melhor corredor do dia poderia ameaçar uma posição no pódio, que foi exatamente o que aconteceu no evento teste em 2015, quando Richard Murray correu os 10km para 30´30 chegando na terceira posição, e nas Olimpíadas ele correu para 30´38 chegando na quarta posição.

 

A lição aqui é que, independente do quão importante seja a prova para você ou no calendário do Triathlon, a sua performance e de outros atletas não variará drasticamente de outros eventos, especialmente se os treinos forem consistentes.

 

Não importa o quão importante é aquela prova para você, o resultado nunca será algo totalmente inesperado e que não poderia ter sido previsto. Isso pode ser usado para atletas que ficam nervosos e ansiosos antes de provas, mesmo se você treinou por meses para aquele dia, todas as provas são “apenas um evento qualquer”. Contanto que você execute sua estratégia de prova e ritmo, o resultado naturalmente virá.

 

Para grande parte dos atletas que competiram no Rio, os treinos são retomados no dia seguinte da prova olímpica, pois o calendário do ano ainda não acabou.

 

2) A natação não fará você ganhar uma prova, mas pode fazer com que você a perca

Em um Triathlon onde o vácuo é liberado como foi no Rio, a natação tem um peso grande no resultado da prova, ela irá estruturar os possíveis cenários do dia. Já era esperado que o espanhol Mario Mola e o sul-africano Richard Murray fariam duas das melhores corridas da prova, mas eles só conquistariam um possível ouro, caso iniciassem a corrida com o primeiro pelotão no ciclismo, o que não aconteceu. O que vimos foi um pequeno grupo de nadadores trabalhando juntos no ciclismo para conseguirem abrir uma vantagem para esses dois corredores, aumentando a chance de todo o pelotão em conquistar uma medalha ou terminar a prova entre os 10 melhores.

 

Pelotões pequenos funcionam bem em um percurso técnico e apertado como o do Rio, pois permitem que os atletas atinjam velocidades mais altas nas descidas e curvas, além de melhor comunicação entre eles para que se organizarem. Richard Murray teve a melhor corrida do dia, terminando na quarta colocação, caso ele tivesse terminado o ciclismo com o primeiro grupo, uma medalha seria praticamente garantida.

 

E qual a lição que você pode usar em suas provas, mesmo que sejam mais longas e com o vácuo não liberado?

 

Quanto mais rápido você nadar, mais experiente serão os atletas em sua volta, tanto na natação como no ciclismo. Na natação, a navegação será mais suave, sem mudanças bruscas de direção, menos contato físico com outros atletas e menos pessoas em sua volta. No ciclismo, você ainda poderá beneficiar-se pedalando no mesmo ritmo de um grupo (respeitando as regras de distância do vácuo) e menos ciclistas por perto também lhe ajudarão a manter um ritmo constante e sem preocupação em ser penalizado por não diminuir a velocidade ao ser ultrapassado.

Apesar da natação ser apenas uma minoria do tempo de prova, especialmente em uma prova longa, tem um grande impacto na estratégia do dia e pode ser a diferença entre um pódio, uma melhor marca pessoal ou classificação para um mundial. Considere isso ao planejar a carga de seus treinos, a natação é um componente chave para o ciclismo e para a corrida e não somente a primeira modalidade do dia.

 

3) Mantenha-se dentro de suas limitações físicas

O atleta francês Vincent Luis teve uma incrível temporada em 2015, foi segundo colocado no evento teste, perdendo apenas para Javier Gomez. Ele sempre teve uma das melhores corrida do circuito, mas no ano de 2016, seus resultados não foram tão expressivos e ele competiu muito menos ao administrar uma lesão, porém uma vez que os pelotões já estavam estáveis no ciclismo, era claro que Vincent era o único atleta que poderia estragar a dobradinha dos irmãos Brownlee.

 

No início da corrida, Vincent se posicionou entre os dois irmãos em uma estratégia muito similar usada por Gomez para ganhar a prata em Londres 2012, o trio rapidamente abriu uma vantagem para o resto dos atletas e isso trouxe uma certa emoção para a prova. Quando será que os irmãos atacariam Vincent? Seria possível ele vencer a prova? Vincent tem um excelente sprint final e os irmãos Brownlees, com certeza, gostariam de evitar entrar nos últimos metros ao seu lado.

 

Porém, após apenas um quilômetro, Vincent sobrou do grupo e ali acabava sua prova. Daquele momento até o final, os irmãos Brownlees dominaram a corrida sem qualquer ameaça enquanto Vincent, após um início agressivo, começou a pagar o preço por sua ousadia. Além de ser ultrapassado pelos dois melhores corredores da prova que vieram do grupo de trás, ele foi ultrapassado também por atletas que iniciaram a corrida no mesmo grupo, como Henri Schoeman e Marten Van Riel.

 

E o que você, um triatleta amador, pode aprender com esse erro? Um erro, mesmo que pequeno em uma prova para amadores, principalmente em eventos Ironman ou Ironman 70.3 pode lhe custar diversos minutos e talvez até horas caso você arrisque uma estratégia na qual não tenha a forma física para sustentar. Para Vincent, isso o custou uma medalha, para você, pode lhe forçar a caminhar os quilômetros finais de sua prova.

 

Lembre-se: conhecimento também lhe fará mais rápido.

 

Fonte: http://www.mundotri.com.br/

Foto: (©Wagner Araújo / MundoTRI)