O exerc\u00edcio f\u00edsico \u00e9 um<\/strong> bom aliado na perda de gordura corporal e, consequentemente, na perda de peso. Al\u00e9m do gasto energ\u00e9tico durante a atividade, o exerc\u00edcio tem o potencial de aumentar nosso metabolismo, acelerando o gasto energ\u00e9tico tamb\u00e9m em repouso. Mas qual forma de exerc\u00edcio \u00e9 mais efetiva: o aer\u00f3bio ou o anaer\u00f3bio?<\/span><\/p>\n

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A queima de gordura para a produ\u00e7\u00e3o de energia depende de v\u00e1rios fatores, como a dura\u00e7\u00e3o e a intensidade da atividade. Conceitualmente, o exerc\u00edcio aer\u00f3bio \u00e9 aquele que utiliza o oxig\u00eanio para produzir a energia gasta durante o esfor\u00e7o. Sua intensidade \u00e9 de leve a moderada. J\u00e1 o anaer\u00f3bio usa outras fontes de energia e \u00e9 mais intenso. Os lip\u00eddios (mol\u00e9culas de gordura) s\u00e3o os principais combust\u00edveis para as contra\u00e7\u00f5es musculares em exerc\u00edcios de intensidade leve a moderada e durante os de longa dura\u00e7\u00e3o. Ser\u00e1, portanto, fundamentalmente no exerc\u00edcio aer\u00f3bio que a gordura ser\u00e1 mais utilizada.<\/span><\/p>\n

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A contribui\u00e7\u00e3o de lip\u00eddios como substrato energ\u00e9tico ser\u00e1 m\u00e1xima ao atingirmos cerca de 60% a 65% do nosso VO2 m\u00e1ximo. Acima dessa intensidade, a oxida\u00e7\u00e3o de lip\u00eddios diminui progressivamente, enquanto a energia \u00e9 cada vez mais produzida por carboidratos.<\/span><\/p>\n

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Mas, embora pare\u00e7a l\u00f3gico que atletas devam aumentar o volume de atividades com intensidade baixa e moderada para maximizar a oxida\u00e7\u00e3o de gorduras, essa pode n\u00e3o ser a t\u00e1tica mais eficiente para a perda de gordura em indiv\u00edduos j\u00e1 em forma. A propor\u00e7\u00e3o de gordura utilizada \u00e9 maior em intensidades menores, mas atletas bem treinados ainda oxidam propor\u00e7\u00f5es substanciais de gordura tamb\u00e9m em altas intensidades.<\/span><\/p>\n

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Isso porque os exerc\u00edcios intensos t\u00eam uma capacidade de elevar o nosso metabolismo no per\u00edodo subsequente ao treinamento, por causa do aumento de consumo de oxig\u00eanio \u2013 um mecanismo conhecido como EPOC (Exercise Post Oxygen Consumption). No per\u00edodo p\u00f3s-treino, quando o organismo prioriza a ress\u00edntese do glicog\u00eanio muscular utilizado no exerc\u00edcio, a eleva\u00e7\u00e3o do metabolismo favorece a utiliza\u00e7\u00e3o da gordura. Atividades intensas tendem a ter EPOCs bem maiores que as leves e moderadas.<\/span><\/p>\n

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O treino de muscula\u00e7\u00e3o contribui de forma efetiva nesse processo. Ao aumentarmos nossa massa magra, elevamos tamb\u00e9m nossa taxa metab\u00f3lica basal, o que, al\u00e9m de equilibrar nossa composi\u00e7\u00e3o corporal, favorece a perda de peso.<\/span><\/p>\n

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Recentemente, pesquisadores t\u00eam dado enfoque \u00e0 utiliza\u00e7\u00e3o do treino HIIT (High Intensity Interval Training, ou Treino Intervalado de Alta Intensidade) como grande aliado na perda de gordura. O plano intercala intervalos de alta e baixa intensidades, alcan\u00e7ando benef\u00edcios tanto do exerc\u00edcio aer\u00f3bio quanto do anaer\u00f3bio. E o melhor: o tempo de dura\u00e7\u00e3o total do treino \u00e9 quase sempre curto, o que transforma o HIIT em um grande aliado tamb\u00e9m das nossas agendas apertadas.<\/span><\/p>\n

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(fonte: runnersworld.com.br)<\/span><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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